capa

Hoje a Igreja comemora o dia de Santa Catarina de Alexandria, padroeira oficial do Estado de Santa Catarina, e da Arquidiocese de Florianópolis. Para comemorar a data, a Catedral Metropolitana da Capital vem fazendo belas homenagens a Santa, e os Arautos do Evangelho de Joinville foram convidados pelo Reverendíssimo Pe. David Antônio Coelho a participarem da Santa Missa dominical(20), com a presença do coro e banda dos Arautos, juntamente com o Revmo. Pe. Antônio Guerra, EP, que presidiu a celebração.

Relatamos aqui o belo exemplo e testemunho de fé cristã vivido por esta virgem mártir. Santa Catarina era da cidade de Alexandria, que, na época, pertencia à Província Romana do Egito. Maximino II partilhava o império com Constantino, o Grande, e com Licínio, no Egito. Era um príncipe cruel e herdara um ódio incontrolável contra os cristãos.

Catarina aplicava-se em sustentar a fé cristã, a todos fazendo ver claramente que os oráculos do paganismo nada mais eram do que pura ilusão. “Os que chamais deuses, dizia, não são mais do que homens que se tornaram famosos pela desordem…” 

Depois de ter exortado os cristãos, resolveu abordar o imperador, para mostrar-lhe a impiedade em que vivia. Na presença do príncipe, com firmeza, aquela firmeza que só a fé empresta, disse ao imperador que devia, já de longa data, ter reconhecido que aquela multidão de deuses adorados era vã, uma vez que a luz mesma da razão o demonstrava. “Aquilo que professais nada mais é do que superstição”, dizia ela. 

O imperador, não sabendo o que responder, deixou o debate para depois. Reuniu cinquenta filósofos, os mais renomados, e mandou chamar Catarina. Antes de enfrentar o imperador pela segunda vez, um anjo apareceu à virgem e disse-lhe:

– Nada temas. Haverás de persuadir os cinquenta filósofos e um grande número dos que vão assistir a discussão. Far-lhes-ás conhecer Nosso Senhor Jesus Cristo e conquistarás a palma do martírio. Fortalecida, Catarina entrou na vasta sala do palácio com passo firme e cabeça erguida, embora humilde. Discorrendo sobre assuntos incontestáveis, derrotou os filósofos.

O imperador incitou-os para que opusessem maiores argumentos aos que a Santa expusera, mas todos se reconheceram vencidos, confessando, em seguida, existir, de fato, um só Deus verdadeiro. E asseveraram: – Assinaremos esta verdade com o próprio sangue, se assim for necessário. Os filósofos converteram-se e sofreram o martírio com uma constância invencível.

Maximino fez com que atormentassem Catarina cruelmente, mas a generosa adoradora de Jesus Cristo tudo suportou e suplantou, conquistando mais almas na prisão. Após inomináveis torturas, foi abatida. Os anjos que desceram do céu para lhe testemunhar o combate e honrá-la com a presença, tomaram-lhe o corpo – diz o martirológio – e o levaram para o Monte Sinai, onde, cantando, entoando louvores à glória de Deus, que é sempre admirável nos seus santos, sepultaram-na ternamente. Santa Catarina de Alexandria, rogai por nós!

1 2

4

35 6 7 8 9 10