IMG_4730Transbordando de alegria, muitos fiéis da Paróquia São José Operário de Joinville se consagraram a Nossa Senhora no sábado(5), e outros realizaram a renovação da sua Consagração. A preparação e formação se deu conforme o método ensinado por São Luís Maria Grignion de Montfort, no magistral Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem.

Deus quer servir-se de Maria na santificação das almas“, afirma São Luís. A prática desta escravidão a Jesus, pelas mãos de Maria, teve seu ponto de partida no mais sublime acontecimento da História: a Encarnação do Verbo, quando o próprio Deus Se fez Homem, submetendo-Se a Ela (cf. Lc 2, 51). Ao ouvirmos o Apóstolo atestar que Cristo “aniquilou-Se a Si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-Se aos homens” (Fl 2, 7), compreendemos que Ele quis que isto se desse em Maria Santíssima, deixando-nos seu divino exemplo e convidando-nos a imitá-Lo.

Há uma escravidão que liberta, e há uma liberdade que escraviza. Num artigo escrito para um famoso jornal da época, Dr. Plinio Corrêa de Oliveira elucidava tal paradoxo, cuja inversão de valores se fixava na mentalidade do homem moderno: “Para uns é livre quem, com a razão obnubilada e a vontade quebrada, impelido pela loucura dos sentidos, tem a faculdade de deslizar voluptuosamente no tobogã dos maus costumes. E é ‘escravo’ aquele que serve à própria razão, vence com força de vontade as próprias paixões, obedece às leis divinas e humanas, e põe em prática a ordem“. 

Ora, prossegue ele, para aqueles que à Santíssima Virgem se consagram livremente como “escravos de amor”, Ela obtém “as graças de Deus que elevem as inteligências deles até a compreensão lucidíssima dos mais altos temas da Fé, que deem às vontades deles uma força angélica para subir livremente até esses ideais, e para vencer todos os obstáculos interiores e exteriores que a eles indebitamente se oponham”.

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