Uma partida de xadrez proporciona ao homem atraente repouso e o ajuda a desenvolver o raciocínio. Mas pode também nos levar a considerar a grande batalha da vida. Os alunos do Colégio Arautos tiveram esta incrível oportunidade de participar de um campeonato de Xadrez!

Nas longínquas paragens do Oriente, envoltas em mistérios e grandezas, nasceu um dos mais interessantes passatempos: o jogo de xadrez. Surgido na Índia, segundo consta, antes da Era Cristã, atravessou as vastidões da distância e do tempo: de lá passou para a China, o Japão, a Coreia, e também para a Pérsia e a Arábia, chegando por fim à Europa, de onde acabou se espalhado por todos os países da Terra.

Os lances desse duelo travado por dois “exércitos” de 16 peças, sobre um tabuleiro de 64 quadrados pretos e brancos, bem podem simbolizar os combates que todo cristão precisa vencer ao longo da sua vida. A bem dizer, cada uma das peças deste jogo parece querer transmitir algum ensinamento para o nosso espírito.

Todos os lances de defesa ou de ataque se dão em função do rei. Ele é a peça central deste jogo, e a luta por defendê-lo conduz- nos a uma bela comparação: no grande “xadrez” da vida, o “rei” a ser resguardado é a nossa própria alma.
Cabe a nós conservar íntegra essa valiosíssima peça, utilizando para isto a perseverança dos peões, a retidão de espírito das torres, a impostação sobrenatural dos bispos, a agilidade missionária dos cavalos e, sobretudo, a força e prontidão da rainha, a mais versátil, elegante e forte das peças do xadrez: ela avança em qualquer direção para todas as posições do tabuleiro, sem que nenhuma outra possa superá-la em agilidade ou poder. 

Então, não percamos tempo! A partida já começou. Para alguns, até, talvez esteja próxima a hora de dar, ou de receber, o “xeque-mate”… (Revista Arautos do Evangelho, Agosto/2010, n. 104, p. 50-51)